Para facilitar o
esclarecimento da composição do Universo torna-se imperioso iniciar este artigo
esclarecendo uma importante lei científica, natural e imutável que rege o
Universo, a qual está em perfeita harmonia com a doutrina racionalista cristã,
da nossa atualidade, como por exemplo, no texto do início da “Irradiação A”
onde se diz: “Ao Astral Superior Grande Foco Força Criadora, nós sabemos que as
leis que regem o Universo são naturais e imutáveis e a elas tudo está
sujeito...”
Pois bem, dentro
então das leis naturais que regem o Universo, a ciência contemporânea discute,
hoje, vários mecanismos e admite que no âmago do Universo ocorre constantemente
uma transformação contínua de matéria em energia.
Esta transformação ocorre
tanto no centro de buracos negros, a chamada radiação de Hawking [7.1], [7.2/7.4],
como nas explosões de supernovas ou através de outros mecanismos, dando como
resultado, desta transformação, a fonte ou a origem das partículas que compõem
a “radiação cósmica”, energia esta que é espargida, constantemente em todas as
galáxias, inclusive na nossa.
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Apenas como
informação para o Leitor, diz o autor da bibliografia o Físico José Ademir Sales de Lima. [7.4]:
“A gigantesca
explosão de uma supernova representa a destruição termonuclear de uma estrela.
Essa explosão lança ao espaço quantidades extraordinárias de energia.
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Para se
ter uma ideia, o brilho total de uma supernova é igual ao de 10 bilhões de
estrelas como o nosso Sol, rivalizando com o brilho de uma galáxia
inteira...”
Perceba o Leitor a
enorme quantidade de energia que é espargida no Universo e que beleza seria aos
nossos olhos se tivéssemos a oportunidade de, a olho nu, podermos observar este
grandioso momento em termos de intensidade de brilho, que ocorre em um simples
momento de piscar de nossos olhos, da ordem apenas de alguns milissegundos
[7.2].
Estes são os conceitos da ciência contemporânea nos quais, evidentemente, nós espiritualistas vamos nos apoiar para fortalecer a base científico-espiritualista da doutrina racionalista cristã, tal qual Luiz José de Mattos o fez quando se apoiou na base científica de sua época.
Nos leva a pensar que da mesma forma que na vida ocorrem as fases naturais de nascimento, crescimento ou formação e morte seguida de transformação da matéria, este fenômeno natural, por nós conhecido, ocorre também no estado do macrocosmo no seio, por exemplo, do nosso simples Universo com bilhões de galáxias, contendo cada uma bilhões e bilhões de estrelas.
Estes fenômenos
naturais de nascimento, formação e a seguir o que seria a morte de uma estrela
ou constelação ou mesmo o núcleo de uma galáxia ocorre simplesmente a
transformação de matéria em energia a qual é espargida, naturalmente no
Universo, para dar início a novos ciclos de vida no macrocosmo.
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E mais, vejamos
ainda o que nos diz o Autor da bibliografia [7.2]: “As supernovas tipo II não
só produzem explosões espetaculares, mas são a fonte e a forma que a natureza
possui para disponibilizar ao Universo o material sintetizado no interior das
estrelas, compondo a ampla gama de elementos naturais da Tabela Periódica de
Mendelev”.
Leis Naturais e
Imutáveis que regem o Universo
Por José Gonzalo
Villaverde Couto
Fonte:
Bibliografia
7 – Revista
Scientific American – Gênios da Ciência – 2005;
7.1 Retrato de um buraco negro (O Mostrengo), por: físicos Jorge Castiñeiras, Luís C. B. Crispino, George E. A. Matsas e Daniel A. T. Vanzella.
7.1 Retrato de um buraco negro (O Mostrengo), por: físicos Jorge Castiñeiras, Luís C. B. Crispino, George E. A. Matsas e Daniel A. T. Vanzella.
7.2 O Colapso estelar, por: Físico Jorge Ernesto Horwath. 7.3 O devorador supermassivo, por: Físico Amâncio Friaça.
7.4 Quintessência a
busca de um novo paradigma cosmológico, por: Físico José Ademir Sales de Lima.