O
espírito humano, devido à sua natural perturbação causada pela diferença da
atmosfera diáfana do mundo a que pertence, (e do qual veio) com a densa,
gasosa, pesada, da Terra, e pela sua ligação fluídica à matéria, ao corpo, por
ele próprio organizado, para nele se depurar pelo trabalho, pelo sofrimento
derivado da ingratidão dos seres, com os quais é obrigado a conviver, fez o ser
humano mais sobressair pelos instintos, especialmente o da conservação física,
(a parte animalizada) e o hábito originário da sua vontade, só materialmente
educada.
Desse
egoísmo, filho dos maus instintos, dos maus hábitos e da falta de educação da
vontade, resultou o hábito pernicioso do ser humano considerar-se superior a
tudo, repleto de orgulho e prepotência.
Dessa errada noção de independência, de liberdade, do poder e do dever, resultou também a sua soberbia, o repúdio do seu semelhante, da disciplina e da obediência precisas para a harmonia e o progresso seu e de todos os seres.
Desse instinto, desse hábito, dessa má compreensão dos seres e das coisas sérias da vida, e assim dos seus deveres, resultou, por último, a revolta contra o seu semelhante e a invenção de um ser supremo, superior a todos os homens, engendrado à sua maneira, à sua semelhança, conforme o seu intelecto e a sua vontade, ao qual ele se pudesse dirigir nos seus momentos de fraqueza, de medo, de sofrimentos físicos.
Desse erro, filho da crassa ignorância e da animalidade dos povos, resultou ainda a idolatria – invenção de ídolos pelos povos selvagens e dos deuses do paganismo – além do “deus” das diversas seitas atuais dos povos ditos civilizados, e com essas criações, o hábito de adorar esses ídolos representados por tais deuses, que os católicos denominam santos, à imitação do paganismo grego, da época em que cada família tinha o seu “deus”, conforme lhe aprazia, como hoje cada família Católica Apostólica Romana tem o santo de sua devoção, conforme lhe apraz, e assim ficou arraigada, em todos os povos, a ideia de um ser supremo, materializado, que, depois de muitas denominações, passou a firmar-se mais em uma só: na do “Deus todo-poderoso”, mas, ainda assim, à imagem de cada povo.
E é por este motivo que o Deus dos Normandos era Odin, o deus da carnificina, por estar de acordo com os seus inferiores desejos, com os seus instintos, inteiramente animalizados; e, ainda, que o atual imperador da Alemanha exerce o poder em nome do seu Deus, que denomina “Deus velho” e, portanto, o Deus dos da origem da sua raça, a arrasar cidades, a desorganizar lares, a desonrar donzelas, a trucidar velhos e crianças e a meter nas fornalhas, para a produção de gorduras, os soldados mortos em combate.
Todavia, se o instinto animalizado, o hábito depravado criaram essa figura, esse ser supremo tão feroz, a alma humana, nas suas horas de paz, elevando-se acima das coisas e misérias terrenas, também sentia necessidade de ligar-se a alguma coisa que na Terra não existia, tal qual devia ser, e que uma saudade, uma nostalgia indefinida para a alma lhe fazia sentir e compreender ser ele uma realidade, embora o ser humano não visse, nem apalpasse.
Ora, desde que dele tinha saudades, e o sentia nesses momentos, é porque de fato ele existia; e daí a ideia de o adorar, tomando, como tal, o que foi inventado pelo instinto, pelo hábito, pelos desejos desordenados de todos os seres ignorantes, limitando tudo à sua imagem, ao seu “Eu”, já que Deus devia ser uma figura de homem ou outra que tivesse forma física terrena, superior ao homem, surgindo, por essa errada ideia, a materialização da Força.
E tanto assim foi sempre, e continuar a ser, que o Catolicismo Romano – que se dizia o continuador da doutrina de Jesus – deturpou os princípios que este grande espírito deixou na Terra, como base do seu ensino, para mais facilmente conseguir
adeptos, fazer conversões de almas encarnadas, e inventou também um Deus, à semelhança do homem, apresentando Jesus como Deus, como a imagem do ser supremo, e imitando, desta maneira, o paganismo grego que Cristo veio combater.
Assim engendrado, esse Deus todo material, todo terreno, todo à imagem do homem, dos animais e até dos astros, todo utilitário, somente evocado para a satisfação de coisas e gozos
materiais, não podia a humanidade dele fazer uma ideia nítida e real, e daí as muitas mil seitas, cada uma com um Deus de acordo com a sua imaginação, à maneira de cada povo e para os fins de os salvar da fome, da peste, da guerra, dos sofrimentos físicos, de dar-lhes o bem-estar, satisfazer-lhes a matéria, sem se importarem com os desejos, fins e bem-estar da alma, da essência e da composição desse ser supremo, da sua verdadeira espiritualidade, limitando-o ao mundo físico, sem pensarem no infinito.
Entretanto,
pelo que dissemos com relação à Força e à Matéria, fácil se torna agora
compreender não o Deus inventado pelas religiões, porque tal não existe, mas
sim a Inteligência Universal (Grande Foco), tal qual é, e garantir, sem receio
de contestação, que no Universo apenas existem Força e Matéria, e que é na
Força que se encontra a explicação dos porquês de todas as coisas, e a ela se
liga o ser pela irradiação de seus pensamentos elevados.
Fica assim destruída a falsa ideia de um Deus à imagem do homem, dos animais diversos e até dos astros, ou inteiramente materializado, como é apresentado por todas as seitas, inclusive a Católica Romana, cuja ignorância crassa sobre a existência da Força, em si é completa, e fácil se torna isso verificar pelo aparato das suas grotescas exibições e dos Templos e figuras de santos neles existentes, como se fossem um mercado de coisas, onde cada freguês pudesse adquirir o que mais lhe agradasse à vista e ao paladar, desde a figura de Santa Quitéria, Santa Efigênia, até à de São Benedito, São Gregório, e outros.
Fica, pois, assim definido o Grande Foco, Inteligência Universal ou Força Criadora, o primeiro Princípio componente do Universo, a Alma Máter de tudo quanto existe e vida tem.
O Grande Foco, e como Ele se faz sentir e ver, tanto quanto é possível, neste mundo físico, nós o dizemos nas obras Racionalismo Cristão e Vibrações da Inteligência Universal.
Leis Naturais e Imutáveis - Grande Foco
Dessa errada noção de independência, de liberdade, do poder e do dever, resultou também a sua soberbia, o repúdio do seu semelhante, da disciplina e da obediência precisas para a harmonia e o progresso seu e de todos os seres.
Desse instinto, desse hábito, dessa má compreensão dos seres e das coisas sérias da vida, e assim dos seus deveres, resultou, por último, a revolta contra o seu semelhante e a invenção de um ser supremo, superior a todos os homens, engendrado à sua maneira, à sua semelhança, conforme o seu intelecto e a sua vontade, ao qual ele se pudesse dirigir nos seus momentos de fraqueza, de medo, de sofrimentos físicos.
Desse erro, filho da crassa ignorância e da animalidade dos povos, resultou ainda a idolatria – invenção de ídolos pelos povos selvagens e dos deuses do paganismo – além do “deus” das diversas seitas atuais dos povos ditos civilizados, e com essas criações, o hábito de adorar esses ídolos representados por tais deuses, que os católicos denominam santos, à imitação do paganismo grego, da época em que cada família tinha o seu “deus”, conforme lhe aprazia, como hoje cada família Católica Apostólica Romana tem o santo de sua devoção, conforme lhe apraz, e assim ficou arraigada, em todos os povos, a ideia de um ser supremo, materializado, que, depois de muitas denominações, passou a firmar-se mais em uma só: na do “Deus todo-poderoso”, mas, ainda assim, à imagem de cada povo.
E é por este motivo que o Deus dos Normandos era Odin, o deus da carnificina, por estar de acordo com os seus inferiores desejos, com os seus instintos, inteiramente animalizados; e, ainda, que o atual imperador da Alemanha exerce o poder em nome do seu Deus, que denomina “Deus velho” e, portanto, o Deus dos da origem da sua raça, a arrasar cidades, a desorganizar lares, a desonrar donzelas, a trucidar velhos e crianças e a meter nas fornalhas, para a produção de gorduras, os soldados mortos em combate.
Todavia, se o instinto animalizado, o hábito depravado criaram essa figura, esse ser supremo tão feroz, a alma humana, nas suas horas de paz, elevando-se acima das coisas e misérias terrenas, também sentia necessidade de ligar-se a alguma coisa que na Terra não existia, tal qual devia ser, e que uma saudade, uma nostalgia indefinida para a alma lhe fazia sentir e compreender ser ele uma realidade, embora o ser humano não visse, nem apalpasse.
Ora, desde que dele tinha saudades, e o sentia nesses momentos, é porque de fato ele existia; e daí a ideia de o adorar, tomando, como tal, o que foi inventado pelo instinto, pelo hábito, pelos desejos desordenados de todos os seres ignorantes, limitando tudo à sua imagem, ao seu “Eu”, já que Deus devia ser uma figura de homem ou outra que tivesse forma física terrena, superior ao homem, surgindo, por essa errada ideia, a materialização da Força.
E tanto assim foi sempre, e continuar a ser, que o Catolicismo Romano – que se dizia o continuador da doutrina de Jesus – deturpou os princípios que este grande espírito deixou na Terra, como base do seu ensino, para mais facilmente conseguir
adeptos, fazer conversões de almas encarnadas, e inventou também um Deus, à semelhança do homem, apresentando Jesus como Deus, como a imagem do ser supremo, e imitando, desta maneira, o paganismo grego que Cristo veio combater.
Assim engendrado, esse Deus todo material, todo terreno, todo à imagem do homem, dos animais e até dos astros, todo utilitário, somente evocado para a satisfação de coisas e gozos
materiais, não podia a humanidade dele fazer uma ideia nítida e real, e daí as muitas mil seitas, cada uma com um Deus de acordo com a sua imaginação, à maneira de cada povo e para os fins de os salvar da fome, da peste, da guerra, dos sofrimentos físicos, de dar-lhes o bem-estar, satisfazer-lhes a matéria, sem se importarem com os desejos, fins e bem-estar da alma, da essência e da composição desse ser supremo, da sua verdadeira espiritualidade, limitando-o ao mundo físico, sem pensarem no infinito.
Fica assim destruída a falsa ideia de um Deus à imagem do homem, dos animais diversos e até dos astros, ou inteiramente materializado, como é apresentado por todas as seitas, inclusive a Católica Romana, cuja ignorância crassa sobre a existência da Força, em si é completa, e fácil se torna isso verificar pelo aparato das suas grotescas exibições e dos Templos e figuras de santos neles existentes, como se fossem um mercado de coisas, onde cada freguês pudesse adquirir o que mais lhe agradasse à vista e ao paladar, desde a figura de Santa Quitéria, Santa Efigênia, até à de São Benedito, São Gregório, e outros.
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Fica, pois, assim definido o Grande Foco, Inteligência Universal ou Força Criadora, o primeiro Princípio componente do Universo, a Alma Máter de tudo quanto existe e vida tem.
O Grande Foco, e como Ele se faz sentir e ver, tanto quanto é possível, neste mundo físico, nós o dizemos nas obras Racionalismo Cristão e Vibrações da Inteligência Universal.
Leis Naturais e Imutáveis - Grande Foco